5 curiosidades sobre O mágico de Oz (1939)
- Larissa Sena
- 29 de nov. de 2024
- 2 min de leitura

Dorothy, Totó e uma estrada de tijolos amarelos - o mágico universo de Oz é realmente encantador. Mas, para os envolvidos na produção do longa de 1939, esse ambiente composto de amizade e esmeraldas não foi tão atrativo.
Acompanhado de uma série de problemas técnicos e escolhas ruins, os bastidores de O Mágico de Oz retratam a realidade de um set de filmagem no final da década de 30 - recheado de técnicas e maquiagens perigosas e de efeitos especiais práticos, sem nenhum tipo de medida de segurança.
Aproveitando o embalo do lançamento de Wicked, filme ambientado nesse mesmo universo cinematográfico, o Moqueka trouxe para você 5 curiosidades sobre o original de 1939, O Mágico de Oz.
Maquiagem tóxica - O Homem de Lata

O homem de lata, que originalmente seria interpretado por Buddy Ebsen, teve que ser trocado depois do início das gravações do filme e suas cenas apagadas do corte final. O porquê? O ator sofreu intoxicação grave através de sua maquiagem, feita de pó de alumínio puro, e foi demitido depois de 2 semanas, pela demora na recuperação. O novo ator escalado foi Jack Haley, que acabou sendo quem interpretou o personagem nas telonas.
Maquiagem tóxica - A Bruxa Má do Oeste

Na década de 30, existiam duas cores de maquiagem que eram consideradas as mais perigosas: a dourada e a verde. Ambas continham metais na sua composição - no caso da verde, cobre. Durante a cena em que a bruxa má pega fogo, Margaret Hamilton, atriz que interpretou a Bruxa Má do Oeste, sofreu queimaduras graves nas mãos e rosto devido ao cobre presente em sua maquiagem ser inflamável. O fogo foi liberado muito antes do tempo previsto, causando o acidente.
O Leão

Os produtores consideraram trazer um leão de verdade para "interpretar” o Leão no longa. Ele seria dublado na pós-produção por algum ator contratado posteriormente. A ideia foi descartada e o papel do leão foi dado a Bert Lahr.
Múltiplos Diretores

O filme teve um total de cinco diretores: Victor Fleming, King Vidor, George Cukor, Mervyn LeRoy, Norman Taurog. Victor Fleming, deixou a produção para dirigir o longa “...E o vento levou” e quem terminou o projeto foi King Vidor.
Fracasso de Bilheteria

O filme foi um fracasso de bilheteria, custando uma perda de US$ 1.145.000 para o estúdio, tornando-se um sucesso muitos anos depois. O Brasil foi um dos poucos países onde o filme obteve sucesso de bilheteria.
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